Ao duque de Aveiro que, tendo prometido enviar uma galinha ao poeta, lhe mandou um pedaço de carne de vaca.
Já eu vi a taberneiro
vender vaca por carneiro;
mas não vi por vida minha
vender vaca por galinha
senão ao duque de Aveiro.
Esparsa a um fidalgo na Índia que lhe tardava com ua camisa galante, que lhe prometeu.
Quem no mundo quiser ser
havido por singular,
para mais se engrandecer,
há-de trazer sempre o dar
nas ancas do prometer.
E já que vossa mercê
largueza tem por divisa,
como todo mundo vê,
há mister que tanto dê
que venha dar a camisa